sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Videos Alerta!


Eu utilizei estes dois videos quando ministrei as aulas da Disciplina de Português do Curso de Teologia do CIM e CFM . No primeiro vídeo mostra o que pode acontecer com uma interpretação errada dos textos bíblicos. No segundo a necessidade de discernimento espiritual com "revelamentos" da Palavra de Deus!





Fonte: Youtube (Internet)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Muro

Post do Face Valeria D'Almeida

E-Book: Geografia Bíblica


Porque estudar a Geografia Bíblica?
Segundo Netta Kemp de Money, em seu livro Geografia Histórica do Mundo Bíblico ela define a Geografia Bíblica como sendo a ciência que "ocupa-se do estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influência que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes." 

Ou seja, o seu foco é estudar o palco onde as maravilhas divinas foram operadas gerando dessa forma uma interação dos fatos com os habitantes daquela localidade. Outra definição que encontramos é a de Osvaldo Ronis, autor do livro Geografia Bíblica sob o enfoque histórico e étnico, quando diz que a "Geografia Bíblica é a parte da Geografia Geral que tem por objetivo o conhecimento das diferentes áreas da superfície da Terra relacionadas com a Bíblia." 

Uma última definição que encontrei foi a dada pelo Pastor Claudionor de Andrade em seu livro Geografia Bíblica, CPAD, que define a matéria da seguinte forma: “A Geografia Bíblica tem por objetivo o conhecimento das diferentes áreas da Terra relacionadas com as Sagradas Escrituras.”

É, portanto, um grande desafio ao aluno que se propõe estudar a Geografia Bíblica pois como se pode constatar são três matérias em uma:
  • História
  • Geografia
  • Teologia

FAÇA O DOWNLOAD DO LIVRO 
Geografia Bíblica (Claudionor de Andrade)
Gif

terça-feira, 25 de setembro de 2012


Olha euzinha no colo de Papai!

Foi a amiga Daya (SP) do grupo de EBD-Infantil quem enviou o e-mail!
Gostei...Postei!

Fonte: Internet

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pregação do Black da Pry

Este é o marido da Pry (Grupo de EBD Infantil)
Pr Jonatas Costa

Vale a penas assistir!

Tem pessoas que aprendemos a amar...mesmo que virtual...amiga preciosa!
Casal abençoado e a disposição do Reino de Deus
Eles são lindus demais!
Fala sério!...Uma honra ser amiga virtual da Pry!

Pregação: Tudo é vaidade

Pregação: Amor

Pregação:  Orgulho e humildade

Palavras da pregação transcristas pela esposa no Grupo de EB Infantil:
"Ontem meu esposo pregou sobre o sofrimento do cristão, e ele deu 3 respostas para esse sofrimento:
- A cada dia que somos provados, passamos pelo sofrimento, somos melhores que fomos ontem. É um processo de santificação. O ourives não encontra o ouro prontinho, já brilhante, NÃO. Quando ele encontra o ouro, coloca no fogo e quanto mais forte o fogo, mais as impurezas vão saindo, quanto mais fogo, mais puro o ouro, mas o ourives jamais deixa o ouro no fogo sozinho, sem estar atento a ele. Assim somos nós, Deus permite provações, para sermos cada dia melhor, mas Ele jamais nos abandona. Sabe quanto o ouro está puro, quando ele fica como um espelho, podemos nos ver nele, assim é conosco, estaremos perfeitos, apenas quando refletirmos apenas Jesus em nossas vidas.

- O segundo motivo do sofrimento, é para participarmos do sofrimento de Cristo. Assim como ele sofreu, ele também nos chamou para levar a nossa cruz e O seguir.

- E o último motivo do sofrimento, é para sabermos que o fim não é a vida terrena, que aqui nunca será 100%, temos um céu que nos espera. Deus permite isso para que nunca nos sentimos confortáveis aqui e todos os dias possamos pensar no céu, onde tudo é perfeito e não existirá mais doenças."


Lições que aprendemos com o lápis

O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?

O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.
                                       
- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça de que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.


                                   
-Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

                                     
- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.

Fonte: Internet (Autor desconhecido)
                       

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Fé e Família – por Luciano Subirá


Certa ocasião estava viajando de carro com minha família a fim de visitar meus sogros. O tempo previsto para nossa jornada era de oito a nove horas de estrada. Nessa época meu filho Israel tinha cerca de quatro anos de idade, e minha filha Lissa, cerca de um ano. Todo pai sabe como os filhos se comportam em viagens longas; eles fazem incontáveis vezes a mesma pergunta: “Pai, quanto tempo falta para a gente chegar?”

Depois de responder tantas vezes a mesma pergunta, eu acabei, em algum momento da viagem, me irritando com aquilo e confrontei o Israel com outra pergunta: “Filho, de que adianta o pai lhe responder quanto tempo falta? Você não sabe contar o tempo mesmo… Ainda que o pai lhe diga que falta uma hora (e era o tempo que levaríamos para chegar), você não tem relógio, não sabe contar as horas. Portanto, de que adianta você me perguntar e eu lhe responder, se você não vai entender nada?”

Ele ficou um tempinho calado, quieto (enquanto minha esposa me olhava com um certo ar de reprovação devido à irritação que eu havia demonstrado), o Israel rompeu o silêncio e disparou mais uma: “Mas pai, eu sei que você consegue.” Eu rebati na hora: “O pai consegue o quê, meu filho?” Ele, com muito jeitinho, se explicou: “Eu sei que eu ainda não entendo do tempo porque sou criança, e que não tenho relógio e nem sei marcar a hora, mas eu sei que você consegue me explicar quanto tempo falta de alguma outra forma.”

A essa altura, minha esposa já segurava o riso e me olhava com uma expressão de “quero ver você sair dessa”. Sem graça, acabei admitindo para ele: “Filhão, você está certo, o pai não precisa se irritar. Vou pensar num jeito de lhe explicar isto.” E, de repente, me ocorreu algo. Lembrei quantas e quantas vezes as crianças assistem a um mesmo desenho, a ponto de saberem de cor e salteado cada fala e acontecimento da história. Então usei essa ilustração para explicar o tempo que faltava: “Amigão, sabe aquele desenho que você mais gosta?” Diante da resposta afirmativa, fiz os devidos cálculos mentais e emendei com a explicação: “Imagine que você está assistindo aquele desenho e chega na parte tal (descrevi a cena). Daí até o fim do desenho é o tempo que falta pra gente chegar ao fim da viagem!” Então ele, com os olhinhos radiantes, agradeceu: “Legal, pai! Eu sabia que você conseguiria me explicar o tempo de algum outro jeito que não fosse só com o relógio!”

Percebi não só a alegria dele, como também a de minha esposa ao ver como me saí. E, confesso, naquele momento fiquei orgulhoso da forma como havia exercido meu papel paterno. Até que, cerca de uns dez minutos depois, ele fez uma nova pergunta: “Pai, e agora? Em que parte o desenho está?” Tive que dirigir aquela hora restante com um olho na estrada e outro na tela imaginária em que projetava o desenho! Finalmente, quando entramos na última reta da rodovia que terminava dentro da cidade para onde íamos, e ele me perguntou sobre o desenho, eu lhe respondi assim: “Filho, a tela ficou toda escura e agora começou a subir umas letrinhas brancas.” Então ele, concluindo o óbvio, vibrou: “Eba! Chegamos!”

Aprendi uma lição interessante aquele dia. Não adianta tentar explicar a uma criança algo que ela não entende, com explicações que também não entende. Temos que entrar no mundinho dela, falar a linguagem infantil, ilustrando com figuras que ela entenda.

E, recentemente, tenho aprendido outra lição: Deus também usa as figuras das coisas que conhecemos e entendemos a fim de se revelar a nós. Com frequência o Criador usa figuras familiares que ilustram quem Ele é e o como Ele age.


A RELAÇÃO ENTRE FÉ E FAMÍLIA
Antes, porém, de mostrar nas Escrituras que Deus usa figuras familiares a fim de se revelar a nós, quero estabelecer um fundamento importante: fé e família são dois assuntos interligados. Na verdade, podemos dizer que são inseparáveis! A Palavra de Deus é muito clara acerca disso:
“Se alguém não cuida dos seus e especialmente dos de sua família, tem negado a fé e é pior que um incrédulo”. (1 Tm 5.8)

Existem várias dimensões de cuidado familiar: espiritual, emocional e físico. Embora o texto de nossa reflexão se refira, basicamente, ao cuidado material e físico, de trazer suprimento aos familiares (1 Tm 5.4,16), oferecendo um teto, roupas e comida à mesa, vemos que as Escrituras ensinam sobre o cuidado espiritual (Ef 6.4; 1 Tm 5.4,5), e também reconhecem a importância do cuidado emocional. Por exemplo, é importante demonstrar apreciação e carinho aos filhos, uma vez que o próprio Jesus ouviu do Pai Celeste a frase: “Tu és meu filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). Portanto, devemos ler acerca desse ‘cuidado’ do qual Paulo fala a Timóteo, de uma forma mais abrangente do que somente provisão material.

Há uma relação entre a fé e a família. As Sagradas Escrituras nos revelam que se alguém não cuida de sua família nega a sua fé. Muitos cristãos têm separado uma coisa da outra, achando que podem viver bem a sua fé em Deus apesar de estarem maltratando a família; mas um assunto está profundamente ligado ao outro. Existe muita gente hoje em dia nas igrejas que adora ao Senhor nos cultos, mas o negam com seus pecados familiares. Esta dicotomia em relação a fé e família nos tem roubado muito. É tempo de compreender que estes assuntos são inseparáveis. Eles estão tão ligados que uma área acaba afetando a outra.

O apóstolo Pedro advertiu aos maridos que suas orações podem ser atrapalhadas por uma conduta errada no relacionamento com suas esposas:
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”.  (1 Pedro 3.7)

Percebemos que as orações são abortadas quando um marido cristão não se conduz adequadamente no relacionamento conjugal, e se desrespeita a esposa como vaso mais frágil. Este é um exemplo do “departamento” da fé sendo afetado pelo “departamento” da família! Outro exemplo das Escrituras é visto na afirmação apostólica de que a autoridade de um homem de Deus em seu ministério está relacionada com sua conduta familiar:
“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher… e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”. (1 Timóteo 3.2,4-5)

A Palavra de Deus revela que o candidato ao episcopado deve ser irrepreensível. Ser marido de uma só mulher, ter filhos exemplares, governar bem sua casa. Por quê? Porque se fé e família são duas coisas tão relacionadas, ele não pode ser exemplo apenas em uma destas áreas. Se a fé que ele proclama está tão interligada à família, então ele deve demonstrar isto em sua própria casa.

Todo mover de Deus, todo avivamento que encontramos tanto na Bíblia como na história, parece estar relacionado com restauração familiar. Veja o que os profetas declararam acerca da família (no contexto do mover de Deus):
“Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas… ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição.” (Malaquias 4.2,6)

O profeta Malaquias fala de restauração no relacionamento entre pais e filhos. Já o profeta Joel, usado por Deus, falou do derramar do Espírito Santo alcançando não apenas os pais, mas também seus filhos:
“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.”  (Joel 2.28-29)
Não há como separar os assuntos de fé e família. Quem não vive o padrão divino para a família está ferindo sua fé, sua própria relação com Deus. Isso só ressalta o valor da família no plano divino para a humanidade.

Mencionei no capítulo anterior que, por muito tempo, achava que o Senhor abençoava a família por causa da importância que ela tem para nós. Porém, a verdade é que Deus não abençoa a família apenas porque ela é importante para nós, mas primeiramente porque ela é importante para Ele!

Mas o que torna a família algo tão importante e especial assim? E qual a importância da família para Deus? Por que o Senhor protegeu a família dessa forma (com mandamentos familiares que geram bênçãos para os que os guardam e juízo para os que os desobedecem)? Porque a família é algo que Deus usa para se revelar, para se fazer conhecer.


DEUS USA FIGURAS FAMILIARES PARA SE REVELAR
Devido à grandiosidade de seus pensamentos (Is 55.8) e à limitação de nossa capacidade de entendimento espiritual (1 Co 2.14), Deus precisa se comunicar conosco por meio de figuras de linguagem que consigamos entender. E Ele usa figuras familiares o tempo todo.

Para expressar Seu amor, o Senhor usa a figura familiar que conota o mais alto nível de amor que o ser humano conhece: o amor de mãe, o amor sacrificial. E Ele mostra que ainda que o amor de mãe venha a falhar, o amor d’Ele nunca falha:
“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.”  (Isaías 49.15)

Com o propósito de mostrar o desejo do Pai Celeste de nos dar o melhor, Jesus ensinou-nos que Ele é melhor que nosso pai terreno:
“Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!”  (Mateus 7.9-11 – NVI)

Ainda encontramos um paralelo entre a relação de pais e filhos no que diz respeito à correção e disciplina:
“Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai?”  (Hebreus 12.5-7 – NVI)
Além das figuras da relação entre pais e filhos, ainda encontramos Deus usando outras figuras familiares para se revelar, como, por exemplo, a da relação entre marido e mulher:
“Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja.”  (Efésios 5.22-29 – NVI)

A importância da família não é determinada apenas pelo que ela é em si, uma instituição divina que deve proporcionar realização e alegria, bem como ser um lugar para se prover amor, aceitação, carinho, cuidado e proteção aos seus membros. Além disso tudo, a família é um instrumento para trazer ao homem uma revelação mais profunda de Deus. Nossa visão familiar sempre afetará nossa compreensão acerca de Deus.

Recordo-me de algo especial ocorrido num culto, há muitos anos atrás, quando ainda pastoreava na cidade de Guarapuava, no Paraná, e que exemplifica bem o que estou dizendo. Durante o período da adoração, o Espírito Santo começou a me incomodar a sair do meu lugar e ir até o fundo da igreja e dar um abraço em um irmão muito querido de nossa igreja. Foi algo completamente estranho para mim. Eu tinha que fazer aquilo! Minha mente lutava, racionalizando contra aquele impulso em meu espírito, mas acabei obedecendo o que acreditava ser uma direção do Espírito Santo.

Quando cheguei ao lugar onde aquele irmão estava louvando ao Senhor, cutuquei-o, ainda meio sem graça, e fui logo me explicando: “Ei, pode lhe parecer estranho, mas Deus me enviou aqui para lhe dar um abraço”. E, sem entender direito o que estava acontecendo, dei um baita dum abraço nele. Naquele mesmo instante o irmão começou a chorar. Não era um choro qualquer, era um choro profundo. E eu, meio sem jeito, esperei o choro acabar.

Assim que ele se recompôs, pedi àquele irmão que me contasse o que havia acontecido, uma vez que era evidente que algo incomum se passava naquele momento. E ele contou a seguinte história:
“Pastor, desde que passei a fazer parte desta igreja, eu me incomodava muito com a maneira como vocês se referiam (e se dirigiam) à pessoa de Deus como Pai. Era um tal de ‘Pai’, ‘Papai’, ‘Paizão’, ‘Paizinho’, que eu não conseguia me sentir à vontade”.

Nesse momento eu o interrompi perguntando se ele havia tido um pai. Ele respondeu afirmativamente e explicou:
“Meu problema não era com a falta de um pai, e sim com o tipo de pai que eu tive. Meu pai nos deu roupa, comida, educação e um teto, mas nunca foi uma pessoa amorosa. Ele era não apenas rígido na hora de nos disciplinar, como chegava a ser injusto e até abusivo. O pai não elogiava a gente; pelo contrário, chegava a nos xingar e, até mesmo, nos amaldiçoar. Eu não me lembro de ter ganho um abraço sequer de meu pai. Portanto, cada vez que vocês se referiam a Deus como pai, associando-o a uma figura carinhosa, meu coração se fechava.”

E, depois de explicar o contexto que me ajudou a entender o ocorrido, ele detalhou o que Deus havia feito naquele momento do abraço:
“Enquanto cantávamos, eu estava tão envolvido na adoração ao Senhor, mas, de repente, o líder do louvor disse que deveríamos ‘subir no colo do Papai’ e, ao se referir a Deus como pai, aquilo fechou meu coração mais uma vez. Foi então que reconheci que tinha um problema com a figura paterna, e que não gostava de pensar em Deus como um pai. De modo que, naquela hora, eu clamei ao Pai Celestial dizendo que se era tão importante conhecê-lo e entendê-lo como pai, eu gostaria de fazê-lo, mas não de associá-lo à experiência que eu tinha com meu próprio pai terreno. Então pedi que Ele se revelasse como o pai carinhoso e amoroso que não tive, e falei sobre o desejo de ganhar um abraço do meu Pai Celestial. Foi quando falava nisso que pedi a Deus que viesse me dar esse abraço. Depois, pensei melhor, e orei dizendo que não precisava ser o próprio Deus, em pessoa, mas que se Ele enviasse alguém, em seu nome, reconhecendo ter sido enviado por Ele para me transmitir o Seu abraço, que eu receberia isso como um sinal da importância de reconhecer a paternidade de Deus.”

Uau! Nosso Deus é demais! No momento em que aquele irmão terminou de fazer sua oração, eu já estava ao lado dele, cutucando-o, para entregar-lhe o abraço! Mas a história não terminou aí. Quando dei o abraço, aquele irmão recebeu mais do que o sinal de que necessitava; ele recebeu uma cura em suas emoções! O Espírito Santo começou a arrancar raízes profundas de sua alma, e trouxe uma cura em sua alma, tanto em relação ao pai terreno como também ao Pai Celestial.
A visão que temos da família (bem como nossas experiências dentro dela) se tornarão numa espécie de lente, de filtro, para a nossa visão de Deus. É por isso que precisamos viver o modelo divino para a família, pois uma visão familiar distorcida significa uma revelação incompleta de Deus em nosso íntimo.

A família é uma instituição divina. Mas por que será que Deus criou a família? Por que fez o homem como um ser social, que depende do convívio familiar?

Penso que, assim como precisei usar aquelas figuras do desenho animado que meu filho tanto conhecia de modo a conseguir transmitir-lhe um conceito que ele desconhecia, assim também o Altíssimo, ao falar conosco, precisa se mover segundo o nosso limitadíssimo universo de informações. E, mesmo antes de criar a família terrena, o próprio Deus já existia como família! Portanto, penso que, ao criar a família humana, o Senhor fez o que gosto de chamar de “uma réplica incompleta e imperfeita da família celestial”.


A FAMÍLIA DE DEUS
Quando falo sobre a família de Deus alguns reagem com certa dificuldade de entender esse conceito tão simples e claramente apresentado nas Escrituras. Mas o fato é que o Criador tem a Sua própria família:

“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus.”  (Ef 2.19)

“Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra.”  (Ef 3.14,15)

Esses dois versículos de Efésios falam explicitamente da família divina. De modo que é incontestável a afirmação de que o Criador tem uma família. Contudo, a forma de muita gente olhar para a família de Deus é diferente da que realmente deveríamos ter. Eu mesmo, por muito tempo, pensava nessa família celestial somente com a participação, com o complemento humano. Meu conceito era de que o Pai Celestial só tinha uma família porque havia criado a humanidade. A conclusão era basicamente a de que a família divina só se tornara uma família com a chegada dos filhos.

Contudo, essa não é a maneira correta de olharmos para a família de Deus. Aliás, esse não é nem o conceito que temos das nossas próprias famílias. Constituí minha família anos antes dos meus filhos nascerem. É correto dizer que meus filhos vieram a existir porque a família deles já existia antes; não o contrário. Assim como a minha família não passou a ser família só porque experimentou o aumento da chegada dos filhos, semelhantemente, a família de Deus já existia como família, antes mesmo da criação do ser humano.

A Trindade é o mais perfeito modelo de família que podemos conhecer. Deus já existia como família antes de entrarmos na história. Pai, Filho e Espírito Santo subsistiam como família, o que gosto de chamar de a família celestial.

Já percebi que, toda vez que estou pregando sobre isso e menciono Deus como família, alguns me olham com uma cara que já denuncia o questionamento interior: “se Deus é o pai e Jesus é o filho, então o Espírito Santo é a mãe?”
Nosso problema é tentar entender a família celestial com base na terrena. Mas não podemos achar que a família celestial seja parecida com a terrena, e sim o contrário. A família terrena é que foi criada com base na família celestial. Repito que a família terrena é uma réplica incompleta e imperfeita da celestial. Portanto, não devemos tentar comparar o Espírito Santo com a mãe; o correto é olhar para a mãe na família terrena como quem reproduz características e funções que o Espírito Santo tem na família celestial.

Para alguns, a mera correlação entre Deus e a mulher é quase abominável; mas no reino espiritual não existe essa distinção entre masculino e feminino. Paulo disse que em Cristo não há homem nem mulher (Gl 3.28). Essa distinção é meramente terrena, e está relacionada à questão da reprodução. Jesus disse que na ressurreição (quando já houver findada essa forma de vida terrena) não se casa, nem se dá em casamento; lá seremos como os anjos nos céus (Mt 22.30). Estabelecida essa observação, quero repetir que a mãe, dentro da família terrena, reproduz características e funções que o Espírito Santo desempenha na família celestial.

Por exemplo, quem é responsável pela gestação da vida na Trindade? O Espírito Santo. Vemos isso na narrativa de Gênesis, quando, na criação, o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas, aguardando a “semente” da palavra que seria proferida a fim de trabalhar sobre ela. Vemos isso quando o anjo Gabriel anuncia a Maria: “descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com sua sombra” (Lc 1.35). Vemos isso no novo nascimento de cada cristão, uma vez que Paulo fala a Tito sobre “o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt 3.5). E na família terrena, quem tem essa função? É a mãe!

Na família celestial, quem é considerado a fonte de consolo? O Espírito Santo! Jesus o chamou de “Consolador” (Jo 14.16,26; 15.26; 16.1,7). Não que o Pai e o Filho não possam fazê-lo, porque isso também é mencionado acerca deles; mas, quem é o “encarregado” dessa função na Trindade é o Espírito Santo. Assim também é na família terrena. Embora o pai possa, em algum momento, exercer essa função, ninguém é tão “especialista” nisso como a mãe.

E o interessante, ao estabelecer esse paralelo, é que, na prática, percebemos que há uma associação (ainda que indireta ou inconsciente) que as pessoas fazem entre a relação com a família terrena e a celestial. Parece-me, depois de vinte anos de ministério e observação do comportamento das pessoas na igreja, que aquelas pessoas que tiveram sérios problemas de relacionamento com a mãe também apresentam, depois da conversão, grande dificuldade de relacionamento com a pessoa do Espírito Santo.

Percebo que aquelas crianças que cresceram num lar onde as promessas eram cumpridas apresentam uma facilidade de acreditar nas promessas de Deus, enquanto o oposto também se mostra verdadeiro. Recordo-me de uma ocasião em que estava pregando em outra cidade e, depois de três dias já ausente de casa, recebi em meu telefone celular uma ligação do Israel, meu filho (que na época devia estar com quase sete anos). Ele mencionou a saudade que sentia de mim, mas enfatizou que não havia ligado para falar da saudade e sim para me encorajar a continuar fazendo o que eu havia saído fazer: pregar a Palavra de Deus. E então, de modo surpreendente para uma criança daquela idade, começou a dizer que sentia tanto orgulho do seu pai que era um pregador. Mas a afirmação que mais me emocionou foi: “Paizão, para mim você é como o apóstolo Paulo, que viajava para falar de Deus e abençoar as pessoas. Aguente sua saudade que eu estou aguentando a minha”.

Eu fiquei tão tocado com essa conversa que as lágrimas me correram pelo rosto. E então, quando eu estava profundamente tocado, ele disparou: “Só não esquece o meu brinquedo!” Até hoje ele sustenta que, como criança que era na ocasião, não fez isso de propósito, de forma planejada. Mas o fato é que, emocionalmente vulnerável como me encontrava naquele momento, perguntei-lhe o que ele queria ganhar de presente. Ao que ele me questionou: “Eu posso escolher o presente?” Ao garantir-lhe que sim (e eu nem estava podendo muito na ocasião) ele fez, imediatamente, a sua escolha – de um brinquedo que ele já vinha querendo – e eu lhe disse que levaria o presente. Foi exatamente nesse ponto que nossa conversa foi interrompida. Eu ouvi o barulho do telefone caindo no chão e ele, aos berros, anunciando à Kelly: “Mãe, ganhei meu brinquedo, ganhei meu brinquedo!”

Achei aquilo interessante, pois eu ainda estava a duas horas de casa e, mesmo que já estivesse voltando naquela mesma tarde, ainda teria que ir comprar o presente antes de pegar a estrada de volta para casa. Mas para o Israel o presente já era dele. Mesmo que eu ainda não o tivesse comprado, que ainda houvesse algumas horas de espera até que eu chegasse a casa, o presente já era dele!

Por que ele agiu assim? Porque ele sabia que, sempre que o pai fizer promessas, as promessas serão cumpridas. E, ao crescer, ele não terá nenhuma dificuldade de transferir esse tipo de confiança ao Pai Celeste. Por outro lado, infelizmente, as crianças que crescem num ambiente em que as promessas não se cumprem, transferem essa insegurança para seu relacionamento com Deus.

Portanto, vemos tanto nas Escrituras como também na experiência prática que a visão de família afeta diretamente a nossa visão de Deus. Creio que a razão pela qual o Senhor trata de forma tão séria com as questões familiares é por conta de como isso afeta a nossa relação com Ele.


A FAMÍLIA NÃO É SAGRADA EM SI MESMA
Você descobrirá, examinando a Bíblia, que a família não é sagrada em si mesma, mas por causa do propósito a que serve: conectar-nos com Deus, facilitando a compreensão e a revelação d’Ele em nossas vidas.
Veja, por exemplo, o conceito de casamento abordado por Paulo em sua carta aos irmãos de Corinto:
“E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.”  (1 Coríntios 7.8-9)

A questão de casar ou não casar é abordada pelo apóstolo de uma forma nada romântica. Ele diz que seria bom se alguns não casassem (a explicação dessa frase será exposta logo abaixo, no texto que fala de consagração), mas, se não pudessem conter o desejo sexual – o que faria essas pessoas pecarem contra o Senhor – então seria melhor elas se casarem. Depois, no mesmo capítulo sete, Paulo volta a enfatizar isso:
“O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido. Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor.”  (1 Coríntios 7.32-35)
Resumindo: se ficar solteiro o ajuda na relação com Deus, opte por isso; se o faz pecar, fuja disso!

A Palavra de Deus fala de pessoas que, ao enfrentarem a viuvez, se dedicaram mais em sua vida espiritual:
“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações”.  (Lucas 2.36-37)

Por outro lado, a mesma Bíblia às vezes sugere o oposto:
“Mas rejeita viúvas mais novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se, tornando-se condenáveis por anularem o seu primeiro compromisso. Além do mais aprendem também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem. Quero, portanto, que as viúvas mais novas se casem, criem filhos, sejam boas donas de casa e não deem ao adversário ocasião favorável de maledicência. Pois, com efeito, já algumas se desviaram, seguindo a Satanás.”  (1 Timóteo 5.11-15)

O apóstolo fala de viúvas que deveriam se casar para não pecarem.

Muitos cristãos tornaram a família sagrada em si mesma, mas não é o que a Palavra de Deus ensina. Se sua família o ajuda a entender e relacionar-se melhor com Deus, é uma coisa. Se ela se opõe à sua relação com Deus, a conversa é completamente diferente. Veja o que o Senhor Jesus falou acerca disso:
“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim”.  (Mateus 10.34-37)

É claro que Jesus é o Príncipe da Paz (Is 9.6) e que veio para nos dar a sua paz (Jo 14.27). Mas isso diz respeito à paz interior, ao estado de espírito. No texto acima, quando Cristo diz que não veio trazer paz, o contexto do texto (quase todo o capítulo dez) mostra que Ele estava falando de paz exterior, circunstancial. O Mestre falava sobre a perseguição que os seus fiéis enfrentariam, o que incluía a possibilidade de serem rejeitados pela sua própria família (o que não era incomum no contexto do judaísmo e outras religiões orientais). Portanto, não havia garantia de tranquilidade ao converter-se a Cristo; pelo contrário, grande probabilidade de se ter sérios problemas (até mesmo com os familiares). Em casos como esse, a família não poderia tomar o lugar do Pai Celestial. É disso que Cristo fala ao advertir sobre não amar mais aos familiares do que a Deus (Mt 10.37), pois, a família terrena, embora importante, não é (e nunca será) mais importante do que o próprio Deus.

Hoje entendo que o maior propósito de Deus ao estabelecer os mandamentos familiares, e tratar de forma tão séria com a obediência ou desobediência dos mesmos, não diz respeito apenas a tentar melhorar a nossa qualidade de vida emocional, mas, acima de tudo, o propósito é o de nos levar a ter a visão familiar correta.


RESTAURAÇÃO DA VISÃO FAMILIAR
Acho impressionante como a visão familiar afeta a relação da pessoa com Deus. Isso não significa, de modo algum, que quem não teve uma boa experiência familiar esteja fadado ao fracasso na vida espiritual, mas que é necessário um reaprendizado, uma reformulação da visão familiar. A Bíblia diz que a transformação que vivemos está relacionada à renovação de nossa mente (Rm 12.1,2). Precisamos ser reprogramados segundo os valores da Palavra de Deus.

Houve uma época, em meu ministério, que eu não ensinava sobre casamento aos que não eram casados ou não tinham planos de se casar.

Quanto ao primeiro grupo, percebi logo meu erro, pois, quem é solteiro deve aprender tudo o que puder sobre o casamento antes mesmo de se casar. Como diz o ditado: “É melhor prevenir do que remediar”.

Porém, quanto ao caso dos que expressamente declaravam seu desinteresse em se casar (como o caso de viúvos ou celibatários), ou mesmo os que não podiam fazê-lo, ainda que o desejassem (por alguma situação de divórcio que não dá direito a um novo casamento), eu não via a necessidade de ensiná-los acerca do que a Bíblia diz sobre o matrimônio ou mesmo sobre a vida conjugal.

Nos últimos anos, no entanto, o Senhor começou a me corrigir e ensinar acerca disso. Mesmo quem não vai casar-se precisa entender os princípios bíblicos sobre o casamento. Os que, casados ou não, não planejam ter filhos também devem ser ensinados sobre os princípios da Palavra de Deus acerca da relação entre pais e filhos. O propósito de se entender a visão bíblica de família vai além de viver bem a vida familiar; tem a ver com desenvolver a visão correta de Deus e frutificar no relacionamento com Ele.

Há situações onde não há mais como restaurar um relacionamento, como, por exemplo, o caso de um filho cujo pai já morreu. Porém, se essa pessoa experimentar a restauração da visão bíblica da família, ela poderá experimentar não apenas restauração para os sentimentos desse relacionamento (que já não existe mais), como também poderá desenvolver seu relacionamento com o Pai Celestial. Por isso, o propósito deste estudo não é apenas ajudar sua vida familiar, mas ajudá-lo em sua própria relação com Deus.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pérola


Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas!

Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas!

Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.


Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas pois as pérolas são feridas cicatrizadas.
  • Você já se sentiu ferido por palavras rudes de alguém?
  • Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?
  • Já foi acusado de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?
  • Já foi traído a ponto de ver seus sonhos ruírem?
  • Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
  • Já recebeu o troco da indiferença e,
  • de algum modo, sente-se injustiçado ou prejudicado por alguém?

 
Então,  produza uma pérola.
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor!

Infelizmente são poucas as pessoas que se interessam por este tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
 
Na prática, o que vemos, são muitas  ostras vazias.  
Não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, 
compreender e transformar a dor em amor!

Fonte: Internet (autor desconhecido)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Estou fazendo minha parte!

Conta-se que um dia teve início um incêndio numa floresta.
Um pequenino pássaro que lá habitava o beija-flor decidiu enfrentar o fogo que ameaçava destruir tudo.
 
O beija-flor descia até o rio, enchia o seu pequenino biquinho de água e, voando bem alto, deixava que aquelas gotas caíssem sobre o intenso fogo.

Sem mostrar nenhum desânimo, esse pequeno pássaro prosseguia na sua dura tarefa, enchendo o seu bico de água e derramando sobre o fogo.
 
Observando a labuta do beija-flor, um dos animais da floresta gritou:
- "Ei beija-flor!, o que você acha que vai fazer com essas poucas gotas d'água? Desista!
Você não vai conseguir apagar o fogo”!

O beija-flor então respondeu:
- "Bem, eu estou fazendo a minha parte”. 
Que cada um de nós possa fazer a nossa parte no Reino de Deus! Para muitos pode até ser insignificante...mas para o Reino não tem como mensurar o valor!


Fonte: Internet (Autor desconhecido)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Purificação da Prata

Havia um grupo de mulheres num grupo de estudo da bíblia, estudando o livro de Malaquias. Como estavam estudando o capítulo três, encontraram o versículo que diz:

 " E terá de assentar-se como refinador e purificador de prata." (Ml. 3:3)

Este verso os deixou perplexas e maravilhadas e elas queriam saber o que esta declaração revelava acerca das característica e natureza de Deus..

Uma das mulheres se ofereceu para descobrir acerca do processo de purificação e refinamento da prata.
Naquela mesma semana esta mulher telefonou para um refinador de prata e marcou um encontro no local de seu trabalho. Ela não mencionou nada a respeito da razão de seu interesse no processo de refinação da prata, além de sua curiosidade.

Enquanto ela observava o forjador de mentais, ele segurou uma peça de prata sobre o fogo e deixou-a aquecer bastante.
  
 Ele explicou que na refinação da prata, alguém precisa segurar a prata no meio do fogo onde as chamas estão muito quentes para expulsar todas as impurezas.

A mulher meditou sobre Deus segurar-nos em tal calor para retirar nossa mancha (ou impureza).

Ela perguntou ao purificador da prata (ou ourives), se era verdade que ele se sentava o tempo inteiro lá na frente do fogo onde a prata estava sendo refinada.

O homem respondeu que sim, ele não apenas tinha de sentar-se lá segurando a prata, mas tinha de manter os olhos na prata o tempo inteiro que ela estivesse no fogo, pois se a prata fosse deixada um momento a mais na chamas ela poderia ser destruída.

A mulher ficou em silêncio por um momento. 

Então ela perguntou ao purificador da prata como ele sabia que a prata estava plenamente refinada. 

Ele deu um sorriso e respondeu:
- "Oh, essa é a parte mais fácil: quando eu vejo a minha imagem refletida nela."

O Senhor Jesus é assim conosco...Quem nunca passou por um problema e se sentiu sozinho? 
Quem nunca sentiu abandonado por Deus em meio as provas?

Agora olhe para sua vida e veja o que Deus fez por você quando tudo parecia perdido... Ele foi lá e restaurou...

Deus é assim quando Ele esta em silêncio em nossa vida é porque Ele está trabalhando...

Então... Por mais que a sua luta esteja aos olhos humanos impossível de se acabar...Lembre-se Deus esta te REFINANDO...
Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se que os olhos de Deus estão sobre ti, e que o Senhor vai ficar cuidando até que Ele veja a imagem dEle refletida em você.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

GIRASSOL


O girassol se volta para onde o sol estiver.
Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem. 

Nós temos de ser assim, aprender a realçar o que de bom recebemos. 

Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos. 
 Temos de treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza. 
Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é uma viagem? 
 Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento dirige a você. 
Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta. 
Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora. 
Apreciar a festividade, a alegria, a risada.
 E quando estivermos voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados.
Que possamos nos lembrar novamente de sermos girassóis.
 Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito 
e bom que haja nele e retenha isto dentro de você.

Louvor: VOU TESTEMUNHAR (Sonete)


As cores do arco-íris
A brisa a murmurar
O olhar apaixonado de alguém que esta aprendendo a amar
As palavras de uma historia
As estrelas a brilhar
Deus criou o mundo todo pra testemunhar
 

Pois enquanto eu viver

Vou testemunhar do amor
Que minha vida seja prova da existência do Senhor
Cada passo que eu der seja oferta de louvor,
Pois enquanto eu viver vou cantar do Seu amor

As montanhas e os vales
Os rios e os mares
Alguém que estende a mão 
pra ajudar a levantar o seu irmão
Um sorriso de criança
O perfume de uma flor
Testemunham em silencio o amor do Criador
 

Pois enquanto eu viver

Vou testemunhar do amor
Que minha vida seja prova da existência do Senhor
Cada passo que eu der seja oferta de louvor,
Pois enquanto eu viver vou cantar
Vou falar do seu amor

 

Pois enquanto eu viver

Vou testemunhar do amor
Que minha vida seja prova da existência do Senhor
Cada passo que eu der seja oferta de louvor,
Pois enquanto eu viver vou cantar do Seu amor 


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Cortando as cordas


Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para ele, resolveu subir sem companheiros.

Durante a subida foi ficando tarde e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo até que escureceu. A noite era muito densa naquele ponto da montanha e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.


Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.

O alpinista via apenas manchas velozes passando por ele e tinha a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caindo e, em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida.
Pensava na proximidade da morte, sem solução. De repente, sentiu um forte solavanco, causado pelo esticar da corda pela qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.


Naquele momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, então gritou com todas as suas forças:

- Meu Deus, me ajuda!

De repente, uma voz grave e profunda lhe respondeu:
- Que queres que eu te faça?
-  Salva-me, meu Deus!
- Realmente crê que eu posso salvá-lo?
- Com toda certeza, Senhor!
- Então, corta a corda na que estás amarrado.

Houve um momento de silêncio e o homem se agarrou mais fortemente à corda.
- Por que duvidas? Não crês que sou Deus e posso salvá-lo?
- Sim Senhor, mas…
- Se creres, verá a glória de Deus. Corta a corda!

Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda; a apenas dois metros do solo.
 
E você? Cortaria a corda?

Às vezes precisamos tomar decisões que testam nossa fé em Deus.
E nós, que estamos tão agarrados às cordas, soltaríamos? 

Fonte: Internet (Autor desconhecido)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Louvor: UM ADORADOR (Renascer Praise)


Um adorador faz com seu canto estremecer muralhas
Um adorador faz prisões caírem

Glória de Deus, vem sobre a terra
Ter para ti sempre o som de um vencedor!

O incensário enche e a garganta aperta
O coração estremece e da boca sai um canto

Poderoso, que está no trono, e para sempre triunfou!

Te adorar pela manhã e ao anoitecer
Na alegria e na dor um canto a ti oferecer


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Louvor: Quando Eu Chorar (Bruna Karla)

QUANDO EU CHORAR
Bruna Karla

Deus, meu Deus.
Tudo está tão difícil pra mim
Deus, meu Deus.
Muitos me perguntam: Onde tu estás?
Dentro de mim
Minha alma se abateu
Mas Tua mão, contudo me escondeu.
Em Tua presença, oh Deus

Quando eu chorar, vou me lembrar.
Que até aqui, Tua mão me sustentou.
Digo a minha alma espera em Deus
Pois ainda O louvarei, eu O louvarei.

Eu te louvarei, em meio a provação, em meio as lutas.
Eu te louvarei, eu te louvarei, venha o que vier.
Eu te louvarei, eu te louvarei.
Louvarei teu nome Senhor.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O DONO DO MURO

Havia um grande muro separando dois grandes grupos. 

De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. 

Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus. 

E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo. 

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!

Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás: 

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles.

Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês? 

Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu: 

- É porque o muro é MEU.

Pense nisso!

Fonte: Internet (Autor desconhecido)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VESTIDO AZUL


Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
 
O professor ficou penalizado com a situação da menina: "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
 
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: - Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.
 
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por calçada de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

Vendo aquele bairro tão bonito e tão bem cuidado, quem poderia imaginar que tudo começou com um vestido azul? 

domingo, 2 de setembro de 2012

O MILAGRE DA CANÇÃO DE UM IRMÃO


Uma história real!
Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez  todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.
 
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe.
 Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.

A gravidez se desenvolveu normalmente, entretanto  surgiram algumas complicações no trabalho de parto e a menina foi levada para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
 
Os dias passavam e a menininha piorava. O médico disse aos pais que deveriam preparem-se para o pior, pois as chances dela eram muito pequenas.

Enquanto isso Michael, todos os dias, pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.

A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela.

Michael continuava insistindo com seus pais para conhecer sua irmãzinha, mas crianças não eram permitidas naquela UTI. Karen decidiu que levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali.Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a irmãzinha!"
 Finalmente Michael foi levado até a incubadora. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz  pequenininha, a mesma canção que cantava para ela ainda na barriga da mãe: "- Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...".

Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada.
 
Todos se emocionaram e alguns até choraram. No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
O Womans Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão."
Karen chamou de "O milagre do amor de Deus"

1º Dia: O AMOR É PACIENTE

1º Dia: O amor é paciente                                 S e jam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes,  suportando uns aos ou...