sexta-feira, 30 de novembro de 2012

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ilustração: O Remédio Certo


Conta-se a história de um homem que acorda de madrugada com uma terrível dor de estômago. Drogado pelo sono, ele se levanta a procura de um remédio. Na escuridão do armário da cozinha, sua mão encontra um frasco e ele bebe uma grande quantidade do líquido aliviador. Ao colocar o frasco de volta no armário, ele faz uma descoberta surpreendente - o que ele achava ser remédio era, de fato, um frasco de produto de limpeza!

Desesperado, ele liga para a farmácia 24 horas e explica toda a situação. "Não sou burro, eu realmente acreditei que estava bebendo um remédio. O que é que eu faço?"

"Deixe eu entender," diz o farmacêutico. "Você achava que estava bebendo o remédio?"
"Sim," o homem explica novamente, "realmente achei que era o frasco do remédio."
"Então, tudo bem," responde o farmacêutico.

"Tudo bem?" o homem diz, chocado. "Não vou morrer por ter bebido produto de limpeza?"
"Não, nada disso," o farmacêutico o consola numa voz bem calma. "Se você realmente acreditou, de coração, que estava fazendo a coisa certa, então vai ficar ótimo."

Ninguém respeitaria o conselho deste farmacêutico. Porém, há muitos que fazem este mesmo erro nas suas vidas espirituais. Movidos pelas dores da vida ou por uma consciência pesada, procuram uma igreja. Apalpando nas trevas, engolem qualquer coisa que vem à mão. Muitos, acreditando ter achado o remédio certo, até se sentem melhor. Ao pedir razão às pessoas "instruídas", a resposta é sempre "somente tenha fé com todo o seu coração, e tudo dará certo."

Para tudo dar certo, precisamos mais do que só fé - precisamos do remédio certo! Pecado é a pior doença que o homem tem, e o remédio certo é dado somente no evangelho.

Romanos 1:16 - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

Romanos 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Não engula qualquer coisa dos "farmacêuticos" mentirosos. Procure o bom Médico que veio chamar pecadores à mudança para os salvar (Lc 5:31-32).

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ilustração: Um grão de milho


Certa vez um rapaz organizava uma festa, estava dando tudo de si, cuidando de cada detalhe com capricho e zelo.

Os convidados começaram a chegar, o rapaz estava atento a tudo o que acontecia. Fazia questão de ser visto em plena atividade pela dona da festa. Talvez isso resultasse em algum ganho extra ou, os convidados da alta sociedade reconheceriam o seu "magnífico" trabalho.

Em certo momento, o rapaz viu um grão de milho de pipoca no chão, que o pessoal da cozinha derrubara.
 
Não deu atenção para aquilo e continuou a correr de um lado para outro. Meia hora depois, quando ia entregar à um garçom uma bandeja de salgadinhos e refrigerantes, pisou no grão de milho e caiu espalhafatosamente no chão.
 
Quantas vezes, no serviço do Senhor, agimos como este rapaz: Corremos para todos os lados, fazendo muitas coisas procurando o reconhecimento dos homens, sem atentar para os pequenos "grãos de milho" (pecados não confessados) que acabam com a nossa festa.

Por vezes até vemos esses grãos, mas a falsa segurança nos faz não lhes dar importância, sendo que apenas um deles é suficiente para nos derrubar.

É extremamente necessário o grande conselho bíblico:
"Aquele pois, que pensa estar em pé, veja que não caia." (II Co 10.12)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pense nisso: Vendedor de Balões


Era uma vez um velho homem que vendia balões.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

 

Fonte Internet

domingo, 25 de novembro de 2012

Pense nisso: A tijolada


Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um pouco demais em seu novo Jaguar. Observando crianças se lançando entre os  carros estacionados, diminuiu um pouco a velocidade, quando achou ter visto algo. Enquanto passava, nenhuma criança apareceu.

De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral do Jaguar. Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo. Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro; aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto?
- Por favor, senhor, me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! - implorou o pequeno menino. Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados. É o meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de  rodas, e eu não consigo levantá-lo. Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.

Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo "no imenso", dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se estava tudo bem.
- Obrigado e que meu Deus possa abençoá-lo - a grata criança disse a ele.
O homem, então, viu o menino se distanciar... empurrando o irmão em direção a sua casa. Foi um longo caminho de volta para o Jaguar... um longo e lento caminho de volta.

Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção.
Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir, Ele tem que jogar um tijolo em nós.

A sua escolha: ouvir o sussurro ou esperar pelo tijolo...

Fonte: Internet

sábado, 24 de novembro de 2012

Ilustração: AS DUAS JÓIAS

Narra antiga lenda, que um pastor, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família.
Esposa admirável e dois filhos queridos. Certa vez, por imperativos da religião, o pastor empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.

A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor.
No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.
Todavia, uma preocupação lhe vinha a mente: como dar ao esposo a triste notícia?
Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.

Lembrou-se de fazer uma oração. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o pastor retornou ao lar.
Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...

Ela pediu para que não se preocupasse.
Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços. Alguns minutos depois estavam ambos sentados a mesa.
Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.
A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:
- Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.

O marido, já um pouco preocupado perguntou:
- O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas joias de valor incalculável, para que as guardasse. São joias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?
- É que nunca havia visto joias assim! São maravilhosas!
- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo aceitar a ideia de perdê-las!

E o pastor respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
- Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido.

Na verdade isso já foi feito. As joias preciosas eram nossos filhos.
- Deus os confiou a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram...

O pastor compreendeu a mensagem.
Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.
Quantas vezes tomamos posse de algo que não nos pertence?

Talvez nossas vidas fossem muito mais calmas se entendêssemos que tudo que temos foi concedido por Deus...
Fonte: Internet

Neste ano...tive que entender...que "duas jóias"  foram devolvidas ao seu DONO...
       
Minha querida amiga: Célia Soncela(6 meses) 
e meu cunhado Inaudi Savaris(5 meses)
Saudades dessas jóias!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A RAPOSA


Existiu um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do Lenhador alertavam que a raposa era um bicho traiçoeiro, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho!

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa. Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta.

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar. Mas, principalmente, nunca tome decisões precipitadas.


Fonte: http://www.ipicarrao.org/reflexoes/a_raposa.htm


Presente da Tia Valéria (RJ)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pense Nisso!


Fonte: http://redebeteldeeducacaocrista.blogspot.com.br/2012/09/pais-santos-filhos-nem-tantos.html#

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Testemunho de Amy Carmichael

"Podes dar sem amar, mas não podes amar sem dar".
(Amy Carmichael)



"..., homens dos quais o mundo não era digno," (Hebreus 11:38)


Amy Carmichael nasceu no dia 16 de Dezembro de 1867,numa pequena vila na Irlanda do Norte. Era a mais velha dos sete filhos de David e Catherine Carmichael, um casal de presbiterianos devotos. Aos 26 ano, precisamente no dia 3 de Março de 1893, viajou para o Japão como missionária. Em 1895 voltou para casa, devido ao seu precário estado de saúde. Ainda no mesmo ano, já recuperada, saiu novamente como missionária, dirigindo-se desta vez para a Índia, onde permaneceu sem visitar á terra natal, até ir ter com o Senhor, isto em Janeiro de 1951.

Era uma candidata improvável para o trabalho missionário, pois sofria de neuralgia, uma doença dos nervos que lhe tornava o corpo fraco, dorido e que a deixava de cama semanas a fio. Foi na convenção de Keswick em 1887 que ouviu Hudson Taylor falar acerca da vida missionária. Pouco depois se convenceu do seu chamado. Ela foi comissionada pela “Missão Zenana da Igreja de Inglaterra". Muito do seu trabalho foi com moças jovens, algumas das quais foram salvas da prostituição forçada. A organização por ela fundada era conhecida por “Dohnavur Fellowship”.


Ainda recém-chegada á Índia, Amy passou uma noite com uma senhora crente que morava junto a um templo pagão. O templo era circundado por um muro de 10 metros de altura. Naquela noite, impressionada com um som de choro que vinha do outro lado do muro, Amy não conseguia dormir. Ela sabia que dentro do templo havia crianças escravizadas á religião pagã indiana. certamente choravam de medo, pensou. Angustiada, Amy saiu de casa. Foi até o quintal e, por algum tempo, caminhou de um lado para o outro. Finalmente, ajoelhou-se sob um pé de tamarindo, e parecia-lhe que o próprio Senhor Jesus viera e ajoelhara-se também ao seu lado.

"Senhor", ela orou, "Queres que eu tente libertar as crianças que estão nos templos? Queres que eu deixe o meu trabalho com os adultos e passe a cuidar só das crianças?

O "sim" do Senhor Jesus encheu-lhe o coração. Ela não podia negar uma chamada tão clara. Mas, como atendê-la. Como? Foi assim que começou um trabalho pioneiro para salvar as crianças da Índia - obra que requereria uma coragem do mais alto padrão.

A venda de crianças como prostitutas do templo, para serem “casadas com os deuses” e depois colocá-las á disposição dos hindus do sexo masculino que frequentavam o templo, era um dos “pecados secretos” do hinduísmo e mesmo alguns dos missionários estrangeiros recusavam-se a crer que fosse tão predominante como Amy afirmava. Alguns deles acreditavam que ela estava perdendo tempo á procura de crianças que nem sequer existiam. Mas Amy não deixou deter. Através da ajuda de mulheres indianas convertidas, que em certos casos percorriam o país como espiãs, ela começou vagarosamente a expor essa medonha chaga.

Embora não estivesse sozinha em sua campanha (os reformadores hindus revoltavam-se também com a prática), teve de enfrentar tremenda oposição. Mais de uma vez foi acusada de sequestro e a ameaça de dano físico se encontrava sempre presente. Não obstante, Amy prosseguiu em sua operação de salvamento e em 1913, doze anos depois de iniciar seu controverso ministério, tinha 130 crianças sob os seus cuidados. Nas décadas que se seguiram, centenas de crianças foram resgatadas e abrigadas em Dohnavur (conhecida com associação Dohnavur).

Como a entrada de estrangeiros no templo hindu era expressamente proibida, Amy conseguia tranquilamente ter acesso, pois disfarçava sua pele branca. Descobriu que o café deixava o seu rosto e braço do mesmo tom marrom-suave das mulheres indianas; para completar o disfarce vestia algumas roupas indianas – um “seelie”, uma longa túnica branca de mangas curtas, e “sári”, que cobria a cabeça e cujas pontas ficavam presas debaixo do braço.

Seus amigos missionários, ao verem-na vestida á indiana, disseram: Você parece mesmo uma indiana, é um ótimo disfarce. A sorte é que você tem olhos castanhos e não azuis, falou sua amiga. Repentinamente, Amy se lembrou da sua decepção quando criança ao orar a Deus fervorosamente pedindo-lhe olhos azuis, uma vez que toda a família os tinha. Amy sempre ouvia sua mãe dizer que Deus sempre responde as orações, mas desse pedido específico, Ele havia negado. Agora ela entendia perfeitamente porque seus olhos eram castanhos: ela iria precisar de olhos castanhos para o seu disfarce. De fato, Deus tinha dado a melhor resposta! 

Em um acidente Amy quebrou a perna e o tornozelo e durante 20 anos sentia dores para andar. Nos últimos 2 anos de sua vida , não conseguia sair da cama, apesar das fortes dores que sentia, o seu quarto era chamado “o Quarto da Paz”. Neste período tinha mais tempo do que antes e então começou a escrever a história dos 37 anos em que Deus a usou na Índia. Escrevia poesias, cânticos e um total de 13 livros depois do acidente. Foi através desses livros que cristãos de todo o mundo ficaram sabendo sobre as crianças dos templos da Índia. Como resultado, foram criadas leis na Índia declarando ser crime vender uma criança ao templo. A nova lei salvou milhares de crianças de um destino terrível.


Amy Carmichael morreu na Índia em 1951 com 83 anos de idade. Ela pediu para não porém nenhuma pedra tumular na sua campa; em vez disso as crianças que ela tanto amava puseram algo com a inscrição “Amma”, que significa mãe em Tamil, um dialecto indiano.

Enquanto servia na Índia Amy recebeu uma carta de uma jovem que queria ser missionária e que perguntava como era exercer essa função. Amy respondeu: A vida missionária é simplesmente uma forma de morrer”.

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.(1 Co 15:5)

Fonte: http://redebeteldeeducacaocrista.blogspot.com.br/2012/09/comprando-criancas-para-deus.html#

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pense nisso! Enchente



Num vale, bem longe da cidade, morava um homem piedoso que tentava viver em harmonia com a vontade de Deus. Um dia sobreveio uma grande tempestade. A chuva parecia que nunca mais ia parar e todo o vale foi sendo inundado. Quando as águas começaram a subir, o homem buscou refúgio no segundo andar da sua casa.

Mas a chuva continuou inclemente, e logo ele se viu obrigado a subir no telhado da casa. Foi quando apareceu uma canoa de salvamento para levá-lo a um lugar seguro. O homem, porém, mandou a canoa embora, dizendo:
– Tenho plena fé em Deus. Oro sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim.

A contragosto, os homens da canoa partiram. A tempestade, no entanto, continuou, e logo as águas já chegavam ao seu pescoço. Um segundo bote de salvamento apareceu, mas foi dispensado da mesma maneira: “Tenho plena fé em Deus. Oro sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim”.

A chuva não dava sinais de se abater. As águas haviam subido tanto que o homem mal podia respirar pela boca e nariz, quando apareceu um helicóptero sobrevoando a região. Lançaram lá de cima uma escada de cordas para que subisse.

– Suba – insistiram os homens do helicóptero. – Nós o levaremos a um lugar seguro.
Não – gritou o homem, repetindo as mesmas palavras. – Tenho plena fé em Deus. Oro sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim. – E mandou o helicóptero embora.
Mas a chuva não parou. As águas continuaram subindo e, por fim, o homem acabou morrendo afogado.

Foi para o céu. Ao ser introduzido à presença de Deus, o homem falou da sua perplexidade.
– Senhor, eu tinha tanta fé em Ti. Eu acreditei no Senhor de todo o meu coração. Orei sem cessar e procurei seguir a Tua vontade. Simplesmente não entendo o que aconteceu.
Deus então disse:
– Também não entendo. Eu lhe enviei dois botes de salvamento e um helicóptero, mas você não quis!

domingo, 18 de novembro de 2012

A CRUZ


A cruz tornou disponível para mim três extraordinárias libertações, ilustradas pela:
  •  Páscoa,
  • pelo Mar Vermelho e
  • pelo Jordão.


A páscoa ensina que sou liberto do julgamento de Deus.

O Mar Vermelho prova que fui liberto dos meus inimigos eternos, Satanás e o mundo.

Finalmente, o Jordão declara que tenho autoridade para me considerar morto para a carne, essa tirânica inimiga interna.

As duas primeiras verdades são nossas quando nascemos de novo, a terceira corresponde ao que chamamos de santidade.

Retirado do blog: http://redebeteldeeducacaocrista.blogspot.com.br/#

sábado, 17 de novembro de 2012

Ilustração: BARULHO DE CARROÇA

Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ...

Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho.

Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
- Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...

“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras.” Ec 5:2

Fonte: http://www.ipicarrao.org/reflexoes/barulho_de_carroca.htm

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A FOLHA DE PAPEL


 Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, na menor provocação, explodia magoando meus amigos.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhada e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo:
- Amasse-a!

Obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora: -voltou a dizer-me
- Deixe-a como estava antes.
É obvio que não pude deixá-la como antes.
Por mais que tentasse, o papel ficava cheio de pregas.

Então, disse-me:
- O coração das pessoas é como esse papel.
A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a compreender mais e ser mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro-me daquele papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar .

Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais...

Fonte: http://www.ipicarrao.org/reflexoes/a_folha_de_papel.htm

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A GRAÇA DE DEUS É CRISTO. A GRASSA DOS HOMENS É BARRABÁS BY MAURICIO ZÁGARI


COMPARTILHANDO
Fui convidado a pregar ontem no culto de ações de graças pelo fim do semestre letivo dos alunos do Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro. O culto tinha um tema: Graça. Por isso, venho meditando há alguns dias sobre esse conceito basilar do Evangelho que, aliás, é perfeito para o post número 200 do APENAS. Para minha surpresa, o que brotou em meu coração ao pensar em algo tão magnífico foi... tristeza, acredite se quiser. E explico por quê. Pois não consegui pensar somente na graça de Deus, mas também na sua expressão no relacionamento entre os homens. Falamos muito sobre ela. Falamos. Mas... será que a temos vivido como deveríamos? Bem, aí a coisa começa a complicar. Pois é difícil encontrar alguém que a viva de fato em sua plenitude. E me incluo nisso, obviamente. Desfrutamos da graça de Deus, mas na hora de refleti-la ao próximo... não conseguimos. Graça falada encontramos por todos os lados. Mas graça vivida? Artigo raro. Exaltamos com toda razão a graça de Deus. Mas acredito que a sua manifestação não está somente no ato divino de salvar. Está em nos conceder o privilégio de nos tornarmos embaixadores da graça ao vivermos dispensando aos outros a mesma graça que Deus demonstra para conosco. Só que, nesse ponto, lamentavelmente temos chutado a bola muito acima do travessão.

A questão é que muitos de nós empacam na graça divina. Jogam âncora ali e dali não saem, estacionados nessa que é a maior característica do amor de Deus. Mas não vivem a graça na relação com os seus semelhantes, demonstrada essencialmente pelo amor e a misericórdia ao próximo. Vejo muitos e muitos exemplos e, ao vê-los, sempre lembro-me de 1 João 4.21: "Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão". E esse, infelizmente, é um mandamento que poucos cumprem. E, ao descumpri-lo, pecam. Confesso esse pecado. Você é capaz de confessá-lo também?

Há muitas maneiras de falar sobre a graça mas não vivê-la. E todas se resumem ao pecado denunciado por essa passagem da primeira epístola de  João: amamos Deus mas tratamos o próximo sem amor. O que, na soma final, é igual a zero. O resultado dessa matemática é nulo.  E vivemos uma vida espiritual no zero a zero.
A graça de Deus se manifesta, por exemplo, em amar o mundo de tal maneira a ponto de se sacrificar por ele. Mas nós? Se formos ser honestos constataremos que estamos longe disso. Tratamos o não cristão como inimigo. Incircunciso. Ímpio. Miserável pecador. Filisteu. Vemos, por exemplo, um homossexual e o desprezamos como uma aberração, sem saber se Deus tem planos para sua vida, como se a graça de Cristo não pudesse alcançar também aquela alma - que é menos especial do que nós, lógico, afinal somos cristão perfeitos e inerrantes e aquele cara é... bem, é um pecador. Fazemos piadinhas entre os crentes em voz baixa,  o tratamos como um endemoninhado ou um personagem de comédia, sem nenhuma compaixão. Pedra nele.

Eu acredito que Jesus salva homossexuais, do exato mesmo modo que salva praticantes de pecados terríveis: vaidosos, iracundos, fofoqueiros, mentirosos, murmuradores, glutões, servos de Mamom, gananciosos, orgulhosos, arrogantes. Salvou a mim e a você, que não valemos nada, por Deus! Como não salvaria qualquer outro? Mas damos uma demonstração ínfima de graça no trato com quem não compartilha de nossa fé. Quando damos.
A graça de Deus também se manifesta no fato de que ele perdoa pecados. Mas nós? Queremos atirar em quem peca a primeira, a segunda e a terceira pedras. E a quarta não seria nada mal, só pra garantir. Meu Deus, como somos implacáveis e soberbos... Como fechamos os olhos aos nossos próprios pecados pós-conversão e fuzilamos sem chance de apelação o irmão que pecou, mesmo sabendo que todos nós também cometemos pecados horríveis todos os dias. Graça? Sim, ó maravilhosa graça, tão magnífica... para mim. Mas para os outros? Para aquele... pecador?! Jamais... Para os outros, se propomos oferecê-la voam acusações de que estamos defendendo a "graça barata" de Bonhoeffer. Implacáveis nós, que a proclamamos mas não a pomos em prática. Matemos os que pecam e dissolvamos seu corpo em ácido, para que não tenha nenhuma possibilidade de restauração.

Olho a ausência de demonstrações de graça de cristãos para com cristãos e imagino o que o Deus da graça tinha em mente ao inspirar Pedro, Paulo, Tiago e João para escrever epístolas que chamam cristãos em pecado ao arrependimento.

Qual seria a finalidade do Espírito Santo com isso? Pelo que os homens têm feito, parece que o objetivo do Senhor era levar os arrependidos e perdoados a se tornarem párias dentro de suas igrejas, vidas inutilizáveis, que só servem para sentar no banco, serem segregados e discriminados, morrerem e serem lembrados como "aquele que pecou". De preferência, esquecidos. É para isso que Deus restaura os cristãos que pecaram? Que geração mais impiedosa é a nossa, uma geração que idolatra a graça de Deus mas não tem  entendimento real de sua aplicação entre nós. Pois enquanto a graça da Cruz põe o cristão caído de pé, o veste de branco, lança seus pecados no fundo do mar e os afasta como o Oriente dista do Ocidente, a graça dos homens exila, guetifica, acusa, condena. Literalmente, os ímpios somos nós. Vou repetir: os ímpios, os impiedosos, os sem piedade, os sem compaixão, os sem misericórdia, os sem graça, os sem amor, portanto... somos nós.
Olhe em volta e, por favor, me diga que estou errado. Preciso ouvir isso.

A graça de Deus também se manifesta em priorizar o outro acima de si mesmo, como Aquele que despiu-se de Sua glória para pôr a humanidade desgraçada na porta de entrada do Céu. Mas nós? O outro será sempre o outro. Primeiro eu, depois o que me interessa, em seguida o que me convém, logo após meu ego e por último eu de novo. O próximo que temos de amar como nós mesmos habita o nosso espelho. Se não tem nosso nome e sobrenome, que Deus tenha misericórdia dele. Pois eu? Tenho que cuidar de mim. Não damos nosso tempo para o outro. Não damos nosso ombro para o outro. Falamos palavras belíssimas sobre amor e graça, mas na hora de nos sacrificarmos pelo próximo... onde? Onde? Onde, por Deus?

A graça de Deus também se manifesta em oposição ao legalismo. Acabei de editar o livro "Kingdom Come", do presidente internacional do ministério Mocidade para Cristo (MPC), David Wraight, em que ele faz uma explanação brilhante sobre isso. Ele aponta 1 Samuel 16.7 como o cerne da questão: “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”. Mas nós? Não importa quem é fulano, basta um porém e ele se tornará indigno da graça dos homens - dos homens, claro, pois para a graça de Deus não há ninguém indigno, ela é cega ao pecado e submissa somente ao misericordioso e amoroso querer divino. "O principal problema com o legalismo é que focaliza no que fazemos, ao invés de focalizar em quem nós somos", explana com brilhantismo David Wraight.

A interação de Jesus com os fariseus e mestres da lei mostra que o Senhor está muito mais interessado na essência do ser, com os valores intrínsecos que norteiam o nosso viver, do que na obediência a uma lista de tarefas a serem cumpridas ou não. É por isso que Davi foi chamado - e muitos não entendem por que - de "homem segundo o coração de Deus": pois o Senhor não olhava para aquele assassino e adúltero como um assassino e adúltero, mas como um homem de Deus que assassinou e adulterou. A diferença é monumental - ou nem um único cristão escaparia, será que você consegue enxergar isso? Nem um único.

Uma vez que vieram o arrependimento, a confissão e o perdão, o pecado cometido é eliminado e, diante dos olhos do Todo-Poderoso, permanece tão somente a essência daquele que pecou. Você já teve curiosidade de ler o que acontece na vida do rei Davi após matar, adulterar e ser perdoado? É revelador que no mesmo capítulo da Bíblia que relata o confronto entre o profeta Natã e Davi acerca dos pecados do rei (2 Samuel 12), logo em seguida o texto mostra Davi sendo honrado por Deus, que lhe concede uma vitória estrondosa sobre os amonitas. Para Deus, restauração e triunfo. Para os homens? Vale a Lei: apedrejem Davi. Morte ao homem segundo o coração de Deus. Na teoria, amamos a graça. Na prática, vivemos o legalismo.

A  graça de Deus sempre nos trata como não merecemos, segundo a bondade e a misericórdia do Senhor e não segundo a nossa pecaminosidade. Já a graça dos homens nos pune por muito mais do que fizemos, sem misericórdia e muitas vezes sem uma justa justiça (pleonasmo proposital). A graça de Deus põe a Cruz em primeiro plano. A graça dos homens põe o pecado em primeiro plano. A graça de Deus diz "nem eu te condeno, vai e não peques mais" a graça dos homens diz "você está perdoada, mas fique longe de mim". A graça de Deus diz "pecado? Que pecado?". A graça dos homens diz "tá vendo aquela ali, é fulana, aquela safada que cometeu aquele pecado que te contei". A graça de Deus é Cristo. A grassa dos homens é Barrabás.

Por isso que você leu no título deste post "a grassa dos homens": não, não é um erro de português ou de digitação. É apenas uma forma de mostrar como a graça de Deus nas mãos dos homens torna-se algo distorcido, equivocado, que tem aparência de graça, som de graça mas só é graça aos ouvidos de quem ouve o discurso. Na prática, é grassa mesmo. Curiosamente, o dicionário define "grassa" como, veja você, a "propagação de uma doença"...
Você se lembra que, depois de ter assassinado, adulterado e de ter sido perdoado, Davi novamente incorre em pecado, ao mandar fazer o recenseamento do povo? Um pecado terrível, fétido às narinas de Deus, chamado vaidade. Quando o profeta Gade lhe dá a opção de escolher entre três tipos de punição, o pecador que já tinha sentido na pele tanto a graça de Deus quanto a grassa dos homens sabiamente escolheu, como relata 2 Samuel 24.14: "Prefiro cair nas mãos do Senhor, pois grande é a sua misericórdia, a cair nas mãos dos homens".  O conceito que Davi tinha da misericórdia dos homens não era dos melhores. Por que será?

Olho ao redor, olho para dentro de nós e, infelizmente, constato que nada mudou dos tempos de Davi para cá. Sou homem. Portanto, estou tão sujeito como qualquer outro a manifestar agrassa crendo piamente que estou sendo um justo agente da graça. Por  isso minha oração é que Deus me permita entender Sua graça, para ser menos injusto e cruel do que sou no trato com meu semelhante. Já fui muito mais implacável do que sou hoje. As pancadas da vida me ensinaram um pouquinho mais. Até porque sou pó, não valho nada e não tenho moral nenhuma para não estender graça ao meu próximo.

Você tem? Se tem, sinta-se à vontade para atirar a primeira pedra...
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício.

Fonte: http://apenas1.wordpress.com/2012/11/08/a-graca-de-deus-e-cristo-a-grassa-dos-homens-e-barrabas/

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ilustração: GLÓRIA DO BURRINHO


Era uma vez um burrinho. Burrinho como os demais burrinhos que viviam no pasto e que prestavam serviços, quando necessitavam deles.

Um dia, houve grande festa naquela terra. Era feriado. Feriado nacional. Comércio fechado. Escolas sem aula. Tudo parado.

Nas avenidas principais daquela cidade, devidamente ornamentadas, aconteceria propagado desfile militar e escolar. É que as joias, insígnias, bandeiras, medalhas, coroas que pertenceram ao rei daquele país seriam apresentadas ao povo, esparramado pelas calçadas.

Aí, precisaram de um burrinho que transportasse, processionalmente, aqueles tesouros, que representavam a história gloriosa daquela nação.

E o burrinho, de que lhes falo, foi apanhado, lá no pasto. Colocaram régios arreios sobre seus lombos, ornamentos dourados que brilhavam ao sol daquela manhã engalanada e festiva. Encimando aqueles arreios, dispostas com muita arte e gosto, as preciosas joias reais. No desfile militar, o pacato quadrúpede ocupava lugar de destaque, comandando a parada.

Rojões espocavam, a multidão aplaudia, a tropa se perfilava, numa alegria contagiante, que deslumbrava e emocionava.

Acabado o desfile, retiraram as joias que o burrinho carregava, os arreios dourados, os adereços todos e ele foi levado de volta ao pasto, sem maiores formalidades.

Lá chegando, o burrinho começou a conversar com os outros burricos, seus companheiros. Disse ele, vaidoso:
- Vocês viram o que me aconteceu? Andei pelas avenidas da cidade, nesta manhã. E quando eu passava, soltaram fogos e foguetes, houve aplausos de todos os lados, uma beleza! Até os soldados perfilaram-se, em continência, enquanto bandas de música celebravam a festança.

Vejam como eu sou importante! Vejam!
Aí, um outro burrico, que ouvia aquela bazófia do companheiro gabola, desafiou-o:
- Se você é tudo isso que está dizendo, tenha a coragem de retornar às avenidas por onde passou. Vá. Eu quero ver o que acontecerá...

O burrinho vaidoso aceitou o desafio. Foi. Mas quando ele passava, apesar da cadência de seu passo garboso, moleques atiravam-lhe pedras, populares enxotaram-no aos gritos, brandindo relhos e chicotes, numa correria bárbara.

Cansado, resfolegando, envergonhado, assustadíssimo, o burrico retornou ao pasto, onde encontrou seus amigos, que o receberam com desprezo e desdém.
- E agora, o que dizes? – perguntaram-lhe, com zombaria.

Então o burrinho vaidoso, cabisbaixo, filosofou:
É. É verdade. Eu não tinha importância alguma. Eu sou igualzinho aos outros burrinhos. Só fui aplaudido porque e enquanto carreguei as jóias do rei...

Linda lição para nós! Para cada um de nós, hoje. Nela reflitamos, com humildade, na presença santíssima do Rei, de quem somos apenas servos, tantas vezes inúteis...

Rev. Ivan Espíndola de Ávila (Escritor e poeta, autor de vários livros, é presidente da Academia Paulista Evangélica de Letras).
Fonte: http://www.ipicarrao.org/reflexoes/a_gloria_do_burrinho.htm

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ilustração: Na Festa dos “Enes”


O Prefeito da cidade imaginária queria saber quantos habitantes viviam naquele lugar.... e logo tratou de fazer um levantamento dos nomes dos moradores e, para sua surpresa, constatou o seguinte:
Enevaldo, Enesitano, Enermino, todos filhos da D. Enevina com seu Enestúdio.
Enesimo, Enelídio, Enemirna, Enevilda - filhos da Enestácia com Enetoncio
Enetilde, Enersto, Enesidio – filhos de Enetilfa com Enelino.
Enestésima, Enertrudes, Enefilo – filhos de Enetondes com Enertuliano.
(...)
Na medida q cada nome for citado, aparece um bonequinho...
 

Enfim, eram tantos, mas tantos moradores com as iniciais “Ene” que o S. Enestoncio, prefeito daquela cidade, convencionou uma data para realização de uma festa para homenagear os moradores daquele lugar...
Pois bem...

Na festa, juntou-se uma grande multidão de Enes... Cada um era apenas mais um no meio daquela multidão... Todo mundo, mas todo mundo mesmo sabia como chamar todo mundo – bastava chamar “Ene” que todos olhavam, aí era só dirigir a palavra com quem queria conversar... Mas nem todos se conheciam... Nem todos sabiam quais os gostos de cada um, quais as preferências, quais os sonhos e quais eram as tristezas...

Às vezes, podemos nos sentir assim... um “João” no meio de tantos, desconhecidos, anônimos, só mais um no meio da multidão... Mas há um que sabe seu nome, onde você mora, quais são seus gostos, o que te deixa feliz ou triste, quais são as tuas preocupações, os teus anseios e desejos... Para esse Alguém, você não é mais um no meio da multidão, mas é uma pessoa muito especial... Esse alguém é Jesus. Ele te conhece pessoalmente e quer ser melhor amigo... Com Ele você jamais estará sozinho porque Ele mesmo prometeu estar conosco todos os dias... Hoje Ele te faz esse convite capaz de mudar a sua vida, a sua história para sempre... Venha ser você também um amigo de Jesus, aceite-O como Seu único e suficiente Salvador, pois você é muito, mas muito especial para Ele a ponto de morrer na cruz do Calvário para te conceder salvação e perdão dos pecados...

(Autora.: Tia Sandrinha)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pense nisso: Ler, pra quê?


Vivemos em uma época onde a imagem é tudo. Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras, não é? Filmes, seriados, fotos, vídeos no youtube, memes (aquelas figurinhas estranhas da internet)... Basta olhar e pronto. Entendi tudo. Som e imagem são suficiente para emocionar, convencer e impressionar.
Infelizmente, a tradição da leitura vem perdendo espaço cada vez mais no Brasil, e infelizmente, entre os cristãos. O brasileiro, segundo pesquisas recentes, está lendo 4 livros por ano forçadamente. Espontaneamente, apenas 1 livro por ano. Uma das desculpas é que livros são caros. Agora, não é possível saber se os livros são caros e por isso lemos pouco, ou então se lemos pouco e isso torna os livros caros. 

Estamos trocando a leitura pela televisão e internet. E estamos nos tornando cada vez mais incapazes de raciocinar, de compreender e até mesmo de amadurecer. A leitura é uma fonte de conhecimento para a vida, e uma forma de compreender e raciocinar de forma individual e única com respeito ao assunto que se lê. Mário Quintana (poeta e jornalista brasileiro) sabiamente afirmou: "Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem". 


Em toda a minha infância não tive televisão nem videogames (devido ao sistema de regras da igreja de então), e agradeço a Deus todos os dias por isso. Descobri nos livros o sossego que as mães modernas procuram para seus filhos na televisão e nos games. E descobri que livros nos fazem viajar sem sair do lugar. Li clássicos como "Cazuza, memórias de um menino de escola" (que não tem nada a ver com o artista Cazuza), e aprendi lições de vida, moral e ética, que levaria muitas surras para aprender. Conheci histórias de família lendo "Éramos Seis", "O Estudante", "Meu pé de Laranja Lima", "Poliana", "Aventuras de Tom Sawyer"; dei voltas ao mundo, viajei no espaço e no fundo do mar com os livros de Julio Verne. E o mais importante, li muito a Bíblia, mesmo sendo apenas para competir com meu irmão mais velho quem lia mais rápido o Antigo Testamento (li de Gênesis até Rute em apenas uma noite).

Hoje, estou roxo de vergonha (nunca consigo ficar vermelho, não sei porque!). Nunca estivemos tão longe da Bíblia como nos últimos tempos, e por isso, nossas conversas estão cada vez mais distantes do seu conteúdo. Conhecemos jogadores de futebol, personagens de novelas, de seriados, de livros da coleção Harry Potter ou da saga Crepúsculo. Mas desconhecemos personagens importantes da Bíblia Sagrada, que tem tanto a nos ensinar. Talvez você até conhece personagens como Abraão, Moises, Elias, Davi, João, Pedro e Paulo, mas desconhece Aristarco, Tiquico, Epafras e tantos outros "desconhecidos da Bíblia". Basta ler um pouco, e pronto. Lá estão eles, trabalhando por Deus, mesmo aparecendo tão pouco, mas fazendo muito pelo Reino.

Cristo foi um profundo conhecedor das Escrituras, para isso, deve ter lido e estudado muito. Quando em tentação no deserto, o Diabo tenta a Jesus utilizando trechos isolados do livro de Salmos. E Jesus rebate utilizando trechos do livro de Deuteronômio. Uma verdadeira batalha literária e espiritual. Você já sabe quem venceu a batalha. E não houve nenhuma bola de fogo ou raio de luz. Foi simplesmente conhecimento bíblico e raciocínio rápido. Cristo conhecia as Escrituras, e com o que delas sabia, derrotou o inimigo.

Ei, estude a Bíblia, leia a Bíblia, conheça a Bíblia. Não negligencie o ensino da Palavra. Vá à Escola Bíblica (seja ela dominical ou não), não se prive dessa benção que Deus deixou para a Sua Igreja. Conheça o Deus da Bíblia.  Ele se manifesta através da Sua Palavra. Não precisa fazer peregrinações em "casas de profetas" ou então em "vigílias de profecia" para ouvir a voz do Seu Deus. Ele fala sim, através de profecia e outros dons espirituais, mas Seu prazer é se apresentar a você lá no seu quarto, quando você de joelhos, está lendo a Sua Palavra.
Não existe outro caminho. 
Leia a Bíblia ou seja para sempre um cristão superficial e derrotado.

Recebi pelo Grupo de EBD Infantil (Tia Pry /SC)
Fonte: Texto Jônatas Costa (IEAD Blumenau) 


1º Dia: O AMOR É PACIENTE

1º Dia: O amor é paciente                                 S e jam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes,  suportando uns aos ou...