Já conhecia esta mensagem...e hj escutei no culto da Igreja Templo das Águias ...então compartilho com vcs!
Aquele que tem o Filho
tem tudo!
Pai e filho se amavam muito, e cada qual curtia o que o outro
gostava de fazer. Quantas vezes viajaram juntos! Às vezes, numa boa pescaria,
quando o peixe rareava, deixavam tudo de lado para dar lugar a um
"papo" amigo e descontraído. Era de dar inveja a relação que tinham.
Já havia algum tempo, após perder a esposa, que aquele homem
desistira de reconstruir sua vida afetiva ao lado de outra mulher. Concentrou
sua energia no trabalho, na relação com o filho, e numa atividade que lhe
passou a ser cara e prazerosa: comprar quadros de pura arte :
Com o passar dos anos, reuniu em sua mansão um acervo respeitável,
raras vezes aberto à apreciação do público local. E então veio a guerra.
Nada nem ninguém foi capaz de impedir que seu único filho fosse
para o front. Uma vez lá, em pouco tempo, o rapaz se destacou por desafiar a
morte, correndo todos os riscos para salvar colegas feridos. A um deles, em
especial, confidenciou sobre o gosto de seu pai por quadros de pintores
famosos. Ele, pessoalmente, gostava de alguns óleos sobre tela cuja paisagem
apresentasse água em movimento.
Um dia, porém, no afã de salvar mais um patrulheiro, tombou
mortalmente ferido e morreu.
Quando aquele pelotão retornou da guerra, entre os sobreviventes
estava o amigo mais chegado daquele jovem valente. Pensou logo em aproximar-se
do velho pai, que vivia só e devia estar sofrendo, mas não quis fazê-lo de mãos
vazias. Como sabia rabiscar alguns contornos humanos, procurou desenhar, da
melhor maneira que pode, o rosto de seu bom amigo e salvador, o filho daquele
velho senhor.
Tocou a campainha, identificou-se e estendeu-lhe o presente
Com mãos trêmulas, o pai o desembrulhou. Olhando demoradamente o
rosto de seu saudoso filho, agradeceu ao jovem soldado o seu gesto e o elogiou
por retratar com precisão os traços mais significativos do filho.
Alguns anos se passaram, e o velho pai descansou.
Após anunciar nos jornais, o leiloeiro estava pronto agora para
iniciar o leilão dos quadros tão famosos. A disputa prometia. Ao dar início, o
leiloeiro leu as regras de praxe e acrescentou que, por ordem do proprietário,
o primeiro quadro a ser leiloado intitulava-se "O Filho". Abriu,
então, para as primeiras ofertas. Mas não houve oferta alguma. Insistiu:
"Se não houver oferta pelo quadro "O Filho", não haverá
leilão". Todos protestaram com veemência: Não viemos pelo
"Filho"! - disseram - Nós viemos por Matisse, por Picasso e por Van
Gogh!
Como insistisse o leiloeiro com "O Filho", um senhor
muito humilde, nem sentado estava, nos fundos do salão nobre, ergueu as mãos e
disse timidamente: "Olha, Sr., eu não tenho mais que dez reais. Se tivesse
mais, eu os daria pelo quadro "O Filho".
- Alguém dá mais? - gritou o leiloeiro. Como ninguém se
manifestasse, após a terceira chamada, ele bateu o martelo, e disse: "O
Filho" está vendido para o cavalheiro lá dos fundos!
Enquanto o Sr. se dirigia à frente para efetuar o pagamento e
levar "O Filho" pra casa, o leiloeiro surpreendeu a todos, dizendo:
Senhoras e senhores, o leilão está encerrado!
Ante o protesto de todos, ele abriu solenemente o Testamento do
proprietário, e nele estava escrito: Aquele que levar o meu "Filho",
levará todos os meus quadros.
Quem tiver o filho que fique com tudo. Pois quem tem o “filho” tem
tudo.
A propósito, está escrito: "o Pai ama o Filho e pôs tudo nas
mãos dele" (João 3.35). Por
isso, mais ainda do que na história relatada, e respirando fundo a vitória de
Cristo, quem leva o Filho de Deus no seu coração, tem o que há de mais precioso
e leva tudo pra casa e para a Vida.