sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não se canse de fazer o bem!



Um jovem caminhava por uma estrada deserta quando ouviu um som semelhante a um gemido. Ele não sabia ao certo que ruído era aquele, mas parecia vir de algum lugar embaixo da ponte.


Conforme ele ia se aproximando da ponte, o som ficava mais forte. Foi então que ele viu uma cena que o comoveu. Deitado no leito do rio lamacento estava um cachorrinho de cerca de dois meses de idade. Ele tinha um ferimento na cabeça e o corpo coberto de lama. As patinhas da frente estavam amarradas com uma corda e inchadas.

Imediatamente, o jovem foi tomado de compaixão e dispôs-se a ajudar o cachorrinho, mas, quando ele se aproximou, o gemido cessou e o animal arreganhou os dentes e começou a rosnar. O jovem, porém, não desanimou. Abaixou-se e passou a conversar carinhosamente com o animalzinho.

Depois de certo tempo, o cachorrinho parou de rosnar e o jovem pôde aproximar-se mais um pouco, até tocá-lo e começar a desamarrar a corda. O jovem levou o cachorrinho para casa, cuidou de seus ferimentos, deu-lhe comida e água e um lugar quentinho para dormir.

Porém, mesmo depois de tudo isso, o cachorro continuava a arreganhar os dentes e as rosnar todas as vezes que o jovem se aproximava. Ele, contudo, não desanimou.

Semanas depois, ele continuava cuidando do cachorrinho até que, um dia, ao ver o jovem aproximar-se, o animal abanou a cauda. O amor e a bondade persistentes venceram, dando início a uma longa amizade baseada em lealdade e confiança.

Essa pequena história serve de exemplo de algo que o Senhor espera de cada um de nós: Que jamais deixemos de amar e de procurar fazer o bem. E eu não estou falando somente em fazer o bem aos animais, mas principalmente ao nosso próximo.

O apóstolo Paulo escreveu o seguinte: “E não nos casemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.” (Gálatas 6:9).

Muitas vezes nós tentamos ajudar pessoas que se encontram em situações difíceis. Pessoas que foram feridas por outras pessoas. Pessoas que estão parecendo solitárias ou abandonadas. Pessoas que se encontram presas em seus vícios ou acorrentadas as suas amarguras. Nós nos aproximamos devagar delas, tentando ajudá-las. Mas quando chegamos muito perto delas, desejando saber onde se encontram as suas dores, elas se fecham para nós, e muitas, literalmente só faltam “rosnar” para nós.

Nessas horas, se não estivermos revestidos do amor e da longanimidade de Deus, podemos simplesmente virar as costas e dizer: “Bom, eu tentei ajudar, mas ela não quis a minha ajuda!”. Mas são nessas horas que devemos lembrar-nos dessas palavras de Paulo “E não nos cansemos de fazer o bem.” Devemos insistir no amor.


 
Talvez o cachorrinho da história acima rosnasse para aquele jovem por lembrar que foi um ser humano parecido com aquele quem o abandonou daquele jeito. Talvez muitas dessas pessoas tenham medo de que venhamos a feri-las mais do que já estão. Muitas delas perderam toda a confiança nas pessoas. Mas nós devemos insistir e mostrar que nós realmente desejamos ajudá-las, e com amor e paciência ficarmos ao lado delas até que elas se sintam novamente amadas e seguras.


Talvez hoje você esteja quase desistindo de alguém. Você já fez tudo que foi possível, mas só tem levado “patadas” e “rosnadas”. Mas, por favor, não desista! Continue dando uma chance ao amor. Existem feridas que demoram muito tempo para serem cicatrizadas, e você vai precisar entender isso.

história que foi recontada pela escritora Alice Gray
Posado por Sergio Muller
Recebi pelo Grupo Amigos e Amigas em Cristo



1º Dia: O AMOR É PACIENTE

1º Dia: O amor é paciente                                 S e jam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes,  suportando uns aos ou...